Numa das minhas corridas quotidianas, e por impossibilidade de o fazer no parque da cidade e pelo muito calor que se fez sentir nos últimos dias, optei pelos pinhais do concelho. São vários os percursos, com diferentes distâncias, pisos e desníveis que tornam o treino bastante diversificado mas, também, muito mais fresco. São dois os percursos que tenho utilizado e ambos bastante diferentes e peculiares naquilo que proporcionam. Um começa e acaba em Mariz até Esposende, sempre junto ao rio Cávado, demorando entre 1h45 a 2h20, consoante as opções. O outro, com inicio e fim em V. F. S. Pedro, passa por V.F.S. Martinho, Vilar do Monte, Creixomil e Mariz, com a duração de 1h30 a 2horas. Mas o que me leva hoje a escrever este artigo não é o atletismo propriamente dito, mas sim as inúmeras fitas de plástico que podemos encontrar por todos esses percursos. Eu sei que são uma forma de localizar e sinalizar esses mesmos percursos, mas deixa-los lá em permanência, não me parece muito correcto. Seria muito fácil no fim do passeios ou provas fazer todo o percurso retirando essas marcas. Que tal o denominado “carro da vassoura”, outrora com outras finalidades, fazer esse serviço? De onde a onde vem-se, ainda, garrafas de plástico que os seus utilizadores mal terminam o liquido no seu interior se esquecem de guardar. São muitos os utilizadores destes percursos e na sua maioria são desportistas do chamado lazer activo, desde pedestrianistas, corredores de diversas origens a ciclistas. Sendo um dos utilizadores e frequentadores desses percursos, entristece-me bastante ver o estado em que os mesmos ficam com a passagem destas já inúmeras caravanas de atletas. Vamos lá preservar o que de bom a natureza nos dá. Vamos manter a imagem que sempre tivemos, de desportistas e civilizados.
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