Treino intensivo e a idade

Já por diversas vezes, no final das minhas corridas no parque da cidade, me têm questionado sobre a relação entre o tipo de treino e a idade. Tudo isto, percebo bem a intenção das questões, porque cada vez mais se vêm parceiros de corrida, alguns da minha idade, a fazerem treinos intensivos sem nunca o terem alguma vez feito ou questionado da pertinência dos mesmos. A todos respondo da mesma forma. A atividade física intensa e permanente nunca foi ou será benéfica para a saúde. Pode trazer benefícios no rendimento desportivo, na saúde duvido. O treino intenso é ainda menos indicado com o avançar da idade. Problemas de vária ordem podem estar associados a esse tipo de treino até porque à medida que os anos avançam vamos perdendo qualidades físicas e coordenativas. Sugiro sempre o que defendo. Treinar com prazer e nunca com sofrimento, pensar sempre que amanhã, também é dia de treino.

Pequeno relato sobre o Trail Amigos da Montanha

Tal como prometi ontem cá estou para contar como decorreu a prova. Às 9:30 já estava no local da partida, com o largo da porta nova já cheio de atletas. Uns em aquecimentos e muitos outros a confraternizarem, o que o trail muito proporciona. A prova começou à hora e logo pensei em não perder muito terreno pois teria tempo nas subidas para descansar, andando. As subidas eram, como já o sabia, muito difíceis, com desníveis bastante acentuados e as descidas bastante perigosas, devido ao muito material solto resultado da muita chuva que caiu nos últimos dias. Nos outros percursos mais planos foi a lama e água a dificultar a corrida. Como balanço final, foi muito bom e fiquei até surpreso, pois ganhei no meu escalão. O meu colega Bernardino, (os meus parabéns) que tal como eu representava a Escola Secundária de Barcelos, completou a prova de uma forma muito positiva que até a mim me surpreendeu. Deixo também um grande abraço aos meus parceiros de corridas e de treino da Ferreirolux, pois venceram, por equipas, os 25 km.

Falta pouco para os 25 Km do 3º Trail A. M....

A algumas horas do inicio do 3º trail dos amigos da montanha, pairam no ar algumas duvidas, por que não receios, sobre o estado do tempo para amanhã. O percurso vai estar difícil mas a vontade é muita, pelo menos a de acabar em boas condições físicas, mas acima de tudo, de desfrutar de um percurso pedestre bem diferente do habitual. Já tenho comigo o dorsal 1112 aquele que me irá acompanhar nos 25 km e espero chegar a tempo do inicio do almoço, bem perto das 13 horas. Dependendo do estado físico e anímico, amanhã darei noticias sobre esta radical mas belíssima prova de montanha.

A 9ª Maratona do Porto

Já está a minha segunda Maratona. Hoje, dia 28 de Outubro, fiz a 9ª Maratona do Porto. Tal como tinha dita à dias atrás, quase sem contar lá fui a maratona e, com maior ou menor dificuldade terminei com 3:57:03, tempo líquido. Não foi uma prova fácil, principalmente (o que não é novidade) a partir do Km 35. aí tive que parar no abastecimento, fazer uns alongamentos, pois estava com câimbras, para poder continuar. parei igualmente aos 37 e 40, pelo mesmo motivo, mas com essas paragens julgo não ter perdido mais que 5 ou 6 minutos. Durante o percurso fui sempre bem, entre o balão das 3:45 e das 4 horas, claro que os últimos quilómetros são sempre de sacrifício. Fomos ao todo 11 da Ferreirolux e todos eles terminaram a prova.

Vem aí a minha 2ª Maratona

Pois é, quando já não pensava em fazer qualquer prova antes do Trail em Novembro, surgiu a possibilidade de fazer a Maratona do Porto e já no próximo domingo. Não é que eu não quisesse, mas já tinha poucas esperanças. Pelo menos sei o que me espera, da experiência do ano passado, resta-me ver como vai ser. Estou descansado, tenho feitos uns treinos, alguns bem longos mas nada especifico para este esforço. Não deixará de ser uma boa experiência com um contexto diferente. Até lá resta-me esperar e saber sofrer. No domingo já direi alguma coisa de como correu.

Que terá a Corrida a ver com saúde, crise, sofrimento e prazer?

Que relação poderá haver entre o exercício físico, nomeadamente ao ar livre, e a crise económica e social que vivemos. Que relação existe ou poderá existir entre a corrida e sofrimento ou mesmo prazer que aquela pode provocar nos seus praticantes? Estas questões são por demais pertinentes se olharmos as dificuldades inúmeras que os portugueses estão a sentir e a sua entrega à prática de atividades física, formais e informais, mesmo sujeitando-se a algum sofrimento que pode, também, significar e aportar muito prazer. Hoje, tive a oportunidade de fazer e concluir mais uma corrida de estrada, neste caso o Grande Prémio da Silva, numa distancia de 10300 metros. Mas o que me leva a escrever estes parágrafos foi ver, mesmo com muita chuva durante todo o percurso, muitos foram os que participaram e o que me deu mais prazer foi verificar que cada vez temos mais barcelenses a aderir a este tipo de eventos. Cada um no seu ritmo, o importante foi ver o empenho de todos, indiferentes ao tempo menos convidativo, alguns sofreram um pouco para chegar ao fim mas a determinação ultrapassa tudo. Não sei se o exemplo dos muitos que fazem corrida no seu lazer ativo, se as dificuldades de varia ordem que todos sentimos, se a procura de uma vida mais saudável ou se de tudo um pouco, certo é que Barcelos começa a ter novamente (já tivemos nos anos oitenta) muitos praticantes de corrida continua como atividade física de preferência para os seus tempos de lazer. Só espero que não tenha nada a ver com moda, pois esta é sempre passageira, queremos algo mais sólido que marque e se entranhe nos hábitos dos barcelenses.

Com aqueles preços até a corrida já não é para todos

Hoje, ao fazer uma das minhas corridas matinais, fiquei bastante triste (nada que se compare ao Ronaldo)pois um dos meus parceiros de corridas disse que, nos próximos tempos, teria alguma dificuldade em participar em algumas das corridas que normalmente participamos. A rezão, é que está com dificuldades económicas e as provas cada vez são mais caras.E é bem verdade, se for ver os preços das corridas do ano passado e deste ano todas subiram de preço, algumas entre os 20% e os 30%(vejam os preços da meia maratona sportzone e da maratona do Porto, mas há mais...). Com os ordenados a baixarem, o desemprego a subir, as dificuldades das pessoas a aumentar só as corridas é que aumentam de preço. Será que os organizadores de provas não vêm isto? Não seria mais fácil diminuírem aos prémios monetários e de presença pagos a determinados atletas e assim permitirem que aqueles que são o pelotão das nossas corridas possam participar?Não se esqueçam senhores organizadores destas corridas que, se o grosso da coluna que enche as provas deixar de o fazer não terão gente para colorir a vossa corrida. Meus senhores não se excedam pois o povo, aqueles que correm com paixão e enchem as corridas populares, também se cansam e podem decidir outra coisa e depois quero ver.Vamos lá pensar um pouco nisto e baixar esses preços que a corrida, essa, é de todos e para todos.

Professores da Escola Secundária de Barcelos, pela 1ª vez, numa corrida de estrada

No sábado passado, participei numa corrida de estrada como a muito tempo não o fazia. Foram só 8 km mas, devido ao intenso calor que se fazia sentir e ao desnível e tipo de piso (sempre paralelo) do percurso, as dificuldades sentidas foram muitas. Mas o importante desta crónica não é a minha participação mas o fato de, pela primeira vez, fazê-lo em representação da Escola Secundária de Barcelos. É verdade, éramos três professores que, por amor à corrida, pelo convívio e como forma de levar o exemplo para outros (alunos, professores, funcionários ou pais) resolvemos levar o nome da nossa escola para este tipo de eventos desportivos, mesmo sendo estes ao fim de semana e em período de férias. Quem sabe não estejam lançadas as sementes para uma participação mais regular e abrangente noutras provas a surgir no futuro. Esta já está, mesmo com o sacrifício de alguns, a próxima logo se verá.

Em Londres somos heróis!...

Para alguns já parecem longínquas e inigualáveis aquelas vitórias conseguidas pelos nossos atletas noutras olimpíadas. De certa forma até parece haver alguma razão nessa forma de pensar contudo, esquecemo-nos de analisar ao pormenor os feitos dos nossos atletas, até agora, nesta olimpíada de Londres. Feitos como no Remo, no Ténis-de-mesa ou no Badminton podem, por si só, encher-nos de orgulho. Se os nossos governantes e políticos estivessem ao nível dos atletas que nos têm representado em Londres, com toda a certeza que Portugal estaria muito melhor do que está hoje. Os nossos atletas têm elevado o nosso país a um patamar que nos coloca bem acima da média mundial, o que não acontece com o estado em que os nossos políticos nos colocaram, bem abaixo, muito abaixo da média mundial. Parabéns a todos os nossos atletas olímpicos sois exemplo pelo empenho, dedicação, perseverança, humildade e capacidade de sofrimento, qualidades que faltam aos nossos políticos e governantes.

Boccia, nos Jogos do Rio

Os Jogos do Rio, continuam com a qualidade que os catapultaram para a classificação de, O melhor evento de Lazer Ativo alguma vez organizado em Barcelos. Claro que por trás desta senda estão um número bastante elevado e com qualidade, de voluntários que, sob a égide da direção dos Amigos da Montanha, dão uma imagem de grande e meticulosa organização, que só uma associação muito experiente e profissional é capaz de o fazer. Este fim-de-semana decorreu a terceira jornada dos jogos e, paralelamente, decorreu uma jornada de sensibilização/demonstração de Boccia, com a participação da APACI, um grupo sénior da Junta de Freguesia de Carvalhal e um grupo de jovens da associação Acreditar. Apesar do muito calor que esteve a entrega dos jogadores foi muita e todos, no final, revelaram estar satisfeitos e prontos para repetir. Parabéns aos Amigos da Montanha! Parabéns aos seus dirigentes e associados! Neste momento são a associação que melhor trabalha em prol dos barcelenses e que melhor representa Barcelos. Atenção senhores autarcas, muita atenção…

Voltar a correr e com prazer

Depois de algum tempo sem correr e com pouca ou nenhuma motivação para o fazer, recomecei aos poucos a fazer uns treinos. Da meia hora inicial, já estou a fazer treinos diários de 60 minutos, 5 a 6 vezes por semana. Muito mais importante do que fazer estes treinos, é o voltar a ter prazer na corrida. É verdade, tenho sentido prazer na corrida, o que à muito não acontecia, daí este numero de treinos já efectuados. Quanto a objectivos, são apenas o de melhorar os meus níveis de rendimento físico e psíquico, sem pensar em provas. Essas virão quando tiverem que vir, sem datas.Vou treinando e de pois do verão, verei se estarei em condições de fazer alguma prova ou não.

Cumplicidade e amor!...

Morte da Educação Física ou das gerações futuras?

É com profunda tristeza e até estupefação que vejo a pretensão do governo de retirar a nota de Educação Física da média do ensino secundário. Num país onde uma larga percentagem dos nossos jovens sofre de obesidade e caminham, no futuro, para adultos com todo o tipo de doenças derivadas desse fator, o Ministro da Educação, sem qualquer base ou justificação pedagógica, científica ou outra dá eco aos muitos “albinos” deste país. Aspetos como o da camaradagem, espírito competitivo, liderança, cooperação e harmonia no desenvolvimento, entre outros, não contam para os nossos governantes. Para estes, é muito mais importante um qualquer “manga-de-alpaca” engravatado, obeso e descoordenado do que alguém capaz de fazer tudo aquilo mas, também, com a saúde e vigor necessários para suportar o primeiro abanão que na vida lhe possa surgir.

Corrida e Caminhada no mesmo espaço (2)

Mais umas sugestões/recomendações, também elas importantes, dos muitos utilizadores do Parque da Cidade de Barcelos para as suas práticas de exercício física, quer sejam diárias ou não. Assim, senhores responsáveis da EMD que, por acaso ou não, não são frequentadores assíduos daquele espaço muito menos para a prática desportiva, seria importante que limitassem a entrada de pessoas com bicicletas, principalmente nas horas de maior afluxo de pessoas, para evitarem acidentes; impedissem ou pelo menos limitassem que pessoas levem cães para a zona onde estão as máquinas de manutenção, pois tenho visto, em diferentes ocasiões, dejetos de animais na relva, onde em muitas ocasiões vejo pessoas deitadas a fazer exercícios de ginástica; por último, seria importante que ao longo do percurso da corrida e caminhada existissem um ou dois bebedouros, muito necessários principalmente na época de maior calor que agora está a chegar.

Bastam uns pormenores para darmos uma maior e melhor utilização dos nossos espaços desportivos. Obrigado!

Caminhadas e corridas solidárias

Os novos objetivos da Atividade Física ou como, através desta, também, se poder promover e apoiar projetos, iniciativas e valores nesta sociedade cada vez mais carente. Este poderia ser o tema de algum estudo científico ou tema de tese. Mas não, os objetivos não mudaram, o que mudou foi a forma como o desporto e a prática desportiva podem incrementar e apoiar iniciativas de valor. Nestes últimos tempos, por razões várias, não tenho treinado muito nem participado em provas mas, sempre que me é possível, vou fazendo atividades menos exigentes fisicamente mas muito absorventes e intensas nos propósitos das mesmas. São várias as caminhadas solidárias que ultimamente têm surgido em Barcelos, organizadas pelas mais diversas instituições mas sempre com objetivos nobres, como aqueles que ultimamente surgiram de apoio à Liga Portuguesa Contra o Cancro. A Escola Secundária de Barcelos através de um grupo de professores dinamizou, também, uma caminhada solidária de apoio à Liga Portuguesa Contra o Cancro. Este fim-de-semana foi a vez de um outro grupo desta escola promover um percurso de bicicleta e nos próximos tempos surgirá, também, uma corrida com os mesmos propósitos. São formas de fazer atividade física, com os mesmos meios de sempre, mas com intenções bem diferentes ou melhor, acrescenta-se mais um objetivo aos que sempre existiram na Atividade Física e Desportiva.

Corrida e caminhada no mesmo espaço (1)

Aqui à alguns meses neste mesmo blog, felicitei e dei ênfase às alterações levadas a cabo no parque da cidade de Barcelos e que permitiram que, em poucos meses, os utilizadores desse espaço atingissem um número deveras impensável. São muitos os que lá caminham, correm e fazem os seus exercícios de manutenção física ao longo do dia. Claro que com a chegada da primavera esse número aumenta, o que é compreensível. Neste momento, para quem utiliza aquele espaço diariamente para fazer o seu treino de corrida, debate-se com um pequeno problema que antes seria impensável. Os vários grupos que fazem caminhada, como o fazem lado a lado, em alguns locais do percurso, impedem que aqueles que querem fazer corrida o façam de forma contínua. Deixo aqui uma pequena sugestão à Empresa Municipal de Desportos. Tal como existe em muitos outros locais do país e do mundo, bastam umas placas informativas colocadas de 50 em 50 metros, informando os utilizadores que metade da faixa do percurso é para quem faz marcha e a outra metade para quem faz corrida. Pode ser, por exemplo, a faixa mais interior destinada aos primeiros e a exterior para os segundos. Com esta pequena regra penso ficar resolvida a situação. Obrigado! 

A Corrida... da Vida

Na minha vida sempre gostei de planear e organizar tudo com alguma antecedência, então na prática desportiva e na corrida em particular, sempre tive o cuidado de planear as minhas provas, treinos e pausas em função da minha vida, das minhas fraquezas e da minha família. Nos últimos meses escrevi aqui que iria participar na Maratona de Madrid. Estava tudo planeado, marcado e roteiro feito para Madrid. De à uns meses para cá alguns infortúnios na família foram acontecendo. Doenças, tratamentos, intervenções, etc. Muitas vezes treinei numa fuga entre uma consulta médica dos meus pais e um "miminho" dado até que se recompusessem. Muitos desses treinos foram feitos com lágrimas de saber que pouco podia fazer. À dias escrevi, que a corrida me servia, também, como um escape. Depois de muitos dias de luta, muitas noites sem dormir, muitas horas de sofrimento o inevitável aconteceu. A Minha querida Mãe faleceu. A sua corrida, a da vida, terminou. Tenho consciência que tudo, mas tudo fiz para que tivesse a melhor qualidade de vida que a doença permitia. Prometi-lhe não a deixar morrer só, e não morreu. Teve durante dias, nas 24 horas do dia, uma mão amiga que a confortou sempre. Acho que tudo o que tinha, em termos de energia, dei à minha mãe. A poucos dias dessa maratona, decidi não me deslocar a Madrid. Sei que a minha mãe me diria para ir, mas não me sinto com força anímica capaz de suportar a prova. Prometo fazê-la um dia, carregando ao peito o amor que sinto e sempre ti pela minha mãe. Até lá vou correndo... e até sempre mãezinha, continuarás sempre comigo.

A Corrida será escape para as dificuldades?

Os motivos que levam alguém a fazer corrida contínua são diversos e divergem de pessoa para pessoa. Muitos começam por indicação médica, por influencia dos amigos, para ver alterada a sua fisionomia, por hábitos adquiridos enquanto jovem, até mesmo por influencia da escola e/ou dos professores de educação física e, até, para mudar o cariz de vida e ultrapassar algum problema, dissabor ou até desilusão. Aqui à dias vi um documentário na TV, onde um Grego desempregado e vitima da grave crise em que o paìs atravessa, viu-se obrigado a mendigar e viver da caridade. À questão colocada, por caiu naquela vida ele respondeu que, para não cair no crime ou noutra atitude mais tresloucada preferiu tornar-se mendigo. Na corrida e em especial nas corridas populares de fundo a que muitos portugueses têm aderido, por certo que haverão muitos que optaram por esta forma de prática desportiva para esquecer as muitas mágoas que possam pairar nas suas vidas.

Não me quero incluir neste grupo mas, sinto que a corrida me faz esquecer e ultrapassar muitas dificuldades que por vezes temos que tornear.

Quilómetros, precisam-se!

Estando, à já algum tempo, totalmente focalizado no próximo objetivo (Maratona de Madrid) tenho, aos poucos, acumulado quilómetros nas pernas tentando minorar as dificuldades inerentes a uma prova daquela envergadura. Uma ou outra constipação, umas ligeiras dores de garganta e alguma tosse, têm impedido de fazer algo mais, mas... com maior ou menor dificuldade lá vou somando treinos.  Daqui até ao dia da Maratona (22 de abril), ainda vou fazer dois ou três treinos de duas horas a duas horas e meia e um Trail de Montanha de 17 Km, no dia 31 de março. Se nada de anormal acontecer, julgo que estarei em condições de, pelo menos, fazer a maratona sem grande sofrimento, esse é o grande objetivo. Até lá, só preciso somar quilómetros sobre de quilómetros. Mas quando se faz algo que nos dá muito prazer, pouco ou nada é impeditivo. A vida também é feita destas loucuras, mas loucuras controladas e emocionalmente "muuiiiito" aprazíveis.

Gil Vicente F C, ...que formação?

Numa altura em que o Gil Vicente, clube, vai de vento em popa, seria normal enaltecer os feitos deste glorioso e simpático clube, do qual sou sócio a já muitos anos, mas não, o que me leva a escrever duas linhas são os caminhos traçados e que orientam a formação deste clube. Não são os resultados que me norteiam mas sim as más opções repetidas vezes sem conta ao longo dos anos. Não é com alterações, muitas vezes à pressa, de treinadores (alguns de origem duvidosa), de dirigentes e colaboradores vários que se pode cimentar um projeto de formação (que duvido que exista). Por vezes o treinador, com o devido respeito que tenho por todos os que lá trabalham e trabalharam, é a peça menos importante de um projeto de formação. O importante, isso sim, é a linha que orienta essa formação, a transversalidade, no seio do clube, desse projeto. Seria importante haver alguma coerência, dar tempo para que um projeto amadureça e reunir numa mesma equipa várias valências que vão desde o homem do futebol ao psicólogo, passando por muitas mais áreas ligadas à juventude. Neste momento pouco ou nada disto está a ser feito. Só se pensa na vitória e em chegar à equipa sénior, tanto o jovem jogador (ou o pai) como o dirigente que vê na formação um trampolim para chegar aos seniores.

Tudo errado e o resultado disto está bem patente nos resultados globais desta dita formação que o Gil Vicente F C vem apresentando ao longo dos anos.

Educação Física...?

Aquilo que muitos alunos, pais e professores precisam de ver (ouvir)

Corta-Mato Distrital do DE Braga - E. S. Barcelos esteve presente

 
Um grupo de alunos da Escola Secundária de Barcelos acompanhados por dois professores, estiveram presentes no Corta-Mato Distrital do Desporto Escolar de Braga. Quem esteve presente pode testemunhar a beleza da corrida e o espectáculo que, também, pode ser a corrida e mais especificamente o corta-mato. Foram muitos os alunos presentes e as escolas do distrito.