Barcelos a Correr



"A actividade física pode não dar mais anos de vida mas dá, com toda a certeza, mais vida aos Anos"


26 março 2011

Questiúnculas sobre Educação Física


  Ao longo de uma carreira de mais de 25 anos no ensino será normal que, de quando em vez, nos deparemos com interrogações sobre a função e importância da Educação Física juntos dos nossos alunos e até no sistema de ensino. Ainda me lembro de, nas minhas primeiras aulas de Educação Física como alunos, me serem dadas indicações e regras militares, nomeadamente o marchar e responder ás diferentes vozes e indicações. Já enquanto professor havia uma preocupação primordial com a higiene pessoal. Muitos eram os alunos que tinham como única oportunidade de tomar um banho, a aula de Educação Física. Paralelamente e com maior ou menor importância vêm os primeiros contactos com as diferentes modalidades desportivas e a importância das regras das mesmas no moldar a personalidade dos jovens. Neste momento este papel é quase maioritariamente assumido pelos clubes e associações. Por outro lado já existem motivações e experiências que ultrapassam as possibilidades da própria escola, tal é o leque diversificado de actividades radicais que são oferecidas fora da escola e tão do agrado dos jovens
Em pleno século XXI e com avanços e recuos quanto à responsabilidade que a disciplina granjeou junto da sociedade e do modelo educacional nacional, tenho presente e defendo como principais valores e objectivos da Educação Física, a saber:
·        Insuflar valores de tolerância e racionalidade;
·        Incutir hábitos de vida saudáveis;
·        Transmitir exemplos de perseverança;
·        Dar dicas aos jovens que os levem a manter-se activos pela vida fora.

22 março 2011

Barcelenses estão de parabéns!


Subiram uns graus na temperatura do ar e aí estão os atletas de primavera, preparando as silhuetas para o fato de banho. Claro que, como escrevi num outro artigo, a intervenção no arboreto e piso do parque da cidade, trouxeram mais gente ao mesmo. Ainda á dias em conversa com alguns desses corredores do final de dia, me diziam que sempre tiveram essa intenção, só que faltava um pequeno empurrão de alguém. Diziam ainda que lhes causava alguma inveja ver os utentes da classe de manutenção do Gil Vicente a correr no parque, tanto de inverno como de verão e alguns deles com bastante idade.
Verificamos agora que tudo serviu de impulso. Uns, muitas vezes sem se aperceberem, chamam os outros para a actividade física.
Hoje pude constatar que cada vez há mais. Vêm-se vários grupos de mulheres a caminhar e muitos homens, na sua maioria a correr. Quem diria aqui à alguns anos atrás, que éramos uma dúzia no máximo, e no inverno então só os que sempre fizeram da corrida a sua paixão mais a classe do Gil Vicente é que se aventuravam.
Ainda bem que as coisas estão a mudar.
Gostaria só de deixar uns conselhos.
Não parem de correr ou caminhar nos restantes meses.
Procurem sempre o conselho de um médico para verem o seu verdadeiro estado de saúde.
Não coloquem como objectivo primeiro a perda de peso, mas sim o bem-estar físico.

Bons treinos!

21 março 2011

Treino da Semana

Depois de um mês sem poder treinar devido às dores no adutor esquerdo fiz, na passada semana, períodos de corrida lenta, entre os 30 e os 40 minutos por dia. Ontem iniciei uma semana em que pretendo aumentar o volume de treino (sempre à volta dos 60 minutos por sessão) que poderá, se tudo correr bem, terminar com um treino de 90 min no domingo.
Tenho, no final de cada treino, colocado gelo durante 30 min. para ver se não inflama novamente.
 Tudo isto para ver se consigo recuperar a tempo de fazer a Meia Maratona VIG-Bay, no dia 10 de Abril.
Os meus colegas de treino já estão bem lançados e com volumes de treino bem consideráveis, de 100 a 120 km por semana.

Para a semana quero fazer um pequeno teste que me dirá se poderei ou não fazer a meia. Vamos ver como corre.

20 março 2011

Ténis


1.CAMPO - O campo de ténis é constituído por um rectângulo com 23,77m de comprimento por 10,97m de largura (singulares e pares), ou 8,23m de largura (só singulares). Este é dividido a meio, no sentido da largura, por uma rede que deverá esta completamente esticada, de forma que ocupe totalmente o espaço entre os dois postes.

A altura da rede deverá ser de 0.914 m ao centro, onde deverá ser mantida tensa por uma cinta de cor completamente branca, que não poderá ter mais de 5 cm de largura. A fita, cobrindo a corda ou o cabo metálico e a parte superior da rede, não poderá ter menos de 5 cm nem mais de 6,3 cm de altura, de cada lado.  

2.MATERIAL

2.1.A Raqueta - As primeiras raquetas que se usaram eram inteiramente de madeira. Neste momento existem raquetas metálicas, de fibra de vidro, de grafite e de titânio.

Existem quatro tamanhos de raquetes: Mini (5-7 anos), Cadete (8-9 anos), Júnior (10-11 anos) e Sénior (+12 anos).

2.2.A Bola - As bolas são amarelas, ocas e feitas de borracha envolvidas por um tecido de “nylon”.

3.IDENTIFICAÇÃO DO JOGO - O jogo de ténis pode ser praticado por 2 (singulares) ou 4 (pares) jogadores.

O objectivo do jogo consiste em:
- defender o “meu” campo, isto é não perder pontos;
- atacar o campo do adversário de forma a ganhar pontos.
Desenvolvimento do jogo:
O jogo consiste em fazer passar a bola por cima da rede com a raqueta, para que a mesma vá cair dentro do campo do adversário.
A bola é posta em jogo através do serviço que deverá ser cruzado e entrar no rectângulo do serviço (campo do adversário).
Os encontros disputam-se à melhor de 3 ou de 5 “set’s”. Cada “set” termina aos 6 jogos, com a diferença de 2 jogos. Caso o resultado seja 5-5, termina aos 7-5, ou caso haja 6-6, disputa-se um “tie-break”.
Cada jogo tem a seguinte pontuação: 15-30-40-Jogo. Termina quando haja a diferença de 2 pontos. Caso se verifique 40-40, procede-se ao sistema de vantagens.

4.Técnica de Direita
A direita, tal como a esquerda, é um gesto técnico normalmente executado no fundo do campo, próximo da linha de fundo. É um gesto técnico fundamental no ténis. Constitui a base de ataque de muitos jogadores.

1. POSIÇÃO DE ESPERA
- A pega de direita
- Ligeira inclinação do corpo

2. PREPARAÇÃO DA RAQUETA ATRÁS
- Rodar o pé da pancada para o lado
- Rodando os ombros e armando a raqueta à altura da cabeça

3. COLOCAÇÃO DE LADO E ATRÁS DA BOLA
- Avançar o pé do lado oposto
- Movimento da raqueta atrás e a baixo
- Cabo da raqueta aponta para a bola


4. BATIMENTO DA BOLA
- Movimento a raqueta de baixo para cima
- Batimento à frente do corpo
- Cabeça da raqueta à altura da mão

5. ACOMPANHAMENTO E FINALIZAÇÃO
- À frente do corpo
- Cabeça da raqueta aponta para o opositor
- Calcanhar do pé de trás eleva-se para permitir a transferência do peso
- Manter o equilíbrio

5.Técnica de Esquerda


1. POSIÇÃO DE ESPERA
- Pega de esquerda
- Ligeira inclinação do corpo

2. PREPARAÇÃO DA RAQUETA ATRÁS
- Rodar o pé da pancada para o lado (Peso do corpo nesse pé)
- Rodando os ombros e armando a raquete atrás
- Cabeça da raqueta sai para trás à altura do ombro
- Duas mãos a controlar a raqueta atrás

3. COLOCAÇÃO DE LADO E ATRÁS DA BOLA
- Peso do corpo distribuído pelos dois pés
- Dirigir o cabo da raqueta em direcção à bola
- A mão livre sustenta a raqueta pelo coração


4. BATIMENTO DA BOLA
- De trás para a frente e de baixo para cima contínuo
- À altura da cintura e à frente da perna mais adiantada
- Cordas da raqueta ligeiramente abertas
- Raqueta paralela ao chão

5. Acompanhamento E FINALIZAÇÃO
- Em frente ao corpo e braço esticado
- Cabeça da raqueta aponta em frente
- Calcanhar do pé de trás levantado devido à transferência do peso do corpo para o pé da frente
- Mão livre para trás do corpo


6.Serviço - É uma das pancadas básicas do ténis, é com ele que se inicia o ponto e é por isso considerado por muitos a pancada mais importante. Tacticamente tem características muito especiais pois é a única pancada em que o jogador só depende de si próprio. Existem três tipos de serviço: chapado, cortado e liftado.



1 - Posição de preparado
- Pega continental
- Pé da frente a 45º e o pé de trás paralelo à linha de fundo
- Corpo a 45º com a linha de fundo
2 - Lançamento da bola e subida da raqueta
- Simultaneamente preparação da raquete para trás com o lançamento da bola pela frente com movimentos circulares dos braços
3 - Posição de trofÉu LEVANDO A RAQUETE ÀS COSTAS
- Mão que não tem raquete a apontar a bola
- Olhar fixo na bola
4 - Impacto
- No ponto mais alto onde se chega com a raquete, à frente do corpo
- Posição de frente para a rede central do campo
5 - Terminação
- Com a raquete por baixo do braço da frente
- 80% do peso do corpo no pé da frente
- Rotação do pé de trás

14 março 2011

Badmington


1.Campo
As medidas do campo são as constantes na figura ao lado. O campo é um rectângulo com linhas de 40mm de largura e preferencialmente de cor branca ou amarela. Todas as linhas fazem parte do campo.
 Os postes têm 1.55 metros de altura e são colocados na linha lateral de pares.
 A rede tem 76 cm de altura e pelo menos 6,1 metros de largura. A altura da rede medida a partir do chão é de 1,524 m no centro do campo e 1,55 m nas laterais.
2.Volante
O volante é feito de materiais naturais e/ou sintéticos. As penas terão um comprimento uniforme entre 62mm e 70mm quando medidas da ponta até o topo da base. As pontas das penas formam um círculo com um diâmetro entre 58mm e 68mm.
A base tem um diâmetro entre 25mm e 28mm e é arredondado em baixo. O peso andará entre 4.74 e 5,50 gramas.
3. Raquete
A raquete tem um corpo com 680mm no comprimento total e 230mm na largura.
4. Sorteio
Antes do início da partida é efectuado um sorteio para ver quem serve ou recebe primeiro e para ver de que lado do campo começa a jogar.
5. Sistema de Pontuação
Uma partida é jogada a melhor de três “games”, a não ser que seja combinado de outra forma.
O primeiro lado que fizer 21 pontos será declarado vencedor do jogo desde que haja uma diferença de dois pontos, excepto se chegar a 29 a 29 em que ganha quem primeiro chegar ao 30º ponto.
Quem fez serviço ganha ponto desde que o outro lado cometa falta ou o volante caia dentro do campo contrário ou fora do campo desde que tocado pelo outro lado.
O lado que vencer o “game” ou jogo serve primeiro no próximo “game”.
6. Troca de Lado
Os jogadores trocam de lado no final do primeiro jogo, antes do início do terceiro jogo (se houver); e no terceiro, quando um lado chegar a 11 pontos primeiro.
Se existir uma omissão na troca de lado, assim que o erro for detectado e o volante não estiver em jogo, dá-se a troca com a pontuação existente a permanecer.

7.Gestos Técnicas

7.1. Clear
Devolução do volante com trajectórias altas. Batimento por cima, para passar o volante por cima do adversário e colocá-lo no fundo do campo.
7.2.     Lob
 Devolução do volante, com trajectórias abaixo da cintura. Batimento por baixo, imprimindo uma trajectória alta e para o fundo do campo.
7.3.    Serviço
 Pode ser curto ou comprido. A ponta do pé esquerdo dirigida ao canto direito oposto e o calcanhar do pé direito um pouco mais afastado da linha central do que o outro (lado contrário). O volante seguro pelo polegar, médio e indicador. O movimento do braço é contínuo e rápido após batimento.
7.4.     Amorti
Devolução do volante, com trajectórias altas ou baixas. Batimento suave, rápido, para tentar colocar o volante no campo do adversário, o mais próximo possível da rede, e para que este não o consiga devolver. O amorti pode ser alto ou baixo.
7.5.     Drive
Devolução do volante, à direita e à esquerda, com um batimento forte à frente do corpo e com a raqueta paralela à rede, procurando imprimir o volante numa trajectória tensa.
7.6.     Remate (Smash)
É um golpe de ataque utilizado na devolução do volante que vem de trajectória alta, no qual se utiliza um batimento rápido, forte e com trajectória descendente. O batimento é feito acima da cabeça e à frente do corpo, após um movimento amplo e contínuo do braço.

10 março 2011

Lá se vai mais uma corrida...


Quando a dias escrevi algo sobre os alongamentos e a importância dos mesmos na prevenção de possíveis lesões musculares e/ou tendinosas, estava longe de pensar que, uns dias depois, estava a contrair uma arreliadora lesão no adutor esquerdo. Não sei se por excesso de carga, visto que dias antes fiz um trail em montanha, no qual senti grandes dificuldades, ou se por alguma debilidade por alguma inflamação provocando um estiramento ou micro ruptura nessa zona. Depois de alguns dias de descanso activo, voltei a treinar e a sentir dores que me voltam a impedir de correr. Ainda ontem, já sem dores, tentei correr e ao fim de quinze minutos estava a parar, pois sentia dores bem localizadas na virilha. Hoje, consultei o fisioterapeuta  que me aconselhou a parar uns dias, colocar anti-inflamatório local, por gelo e, se tiver dores, tomar Voltaren. Questionou-me se fazia alongamentos ao que respondia que sim, falta saber se na dose adequada e nos grupos musculares e articulações indicadas.
Vamos lá ver se ainda vou a tempo de fazer a Meia Maratona de Vigo, a 10 de Abril e entrar, logo a seguir, num plano de treino para a Maratona do Porto, a realizar a 6 de Novembro próximo. Até lá vamos ver como as coisas correm.
Que sirva de exemplo, treinar sim mas ter sempre em atenção a recuperação, o reforço ,muscular e a flexibilização.

05 março 2011

Alongamentos e Retorno à Calma


Depois de terminada a actividade física e dependendo da sua intensidade e duração da mesma, devemos fazer um retorno à calma. Se a actividade foi, por exemplo, corrida contínua, deve-se continuar uma corrida ligeira, lenta para que o sistema cardio-respiratório se adapte e efectuar ligeiros alongamentos, principalmente dos grupos musculares mais solicitados. Muitos desses exercícios são também efectuados durante o aquecimento para a actividade, contudo os objectivos diferem um pouco.
Os principais objectivos dos alongamentos no final das actividades físicas desportivas são;
  • ·         Restabelecer a amplitude normal do movimento na articulação;
  • ·         Repor a mobilidade dos músculos que estão à volta da ou das articulações;
  • ·         Reduzir a tensão dos músculos mais solicitados na actividade;
  • ·         Elevar a amplitude de movimento da ou das áreas corporais mais solicitadas;
  • ·         Repor os níveis de oxigenação dos grupos musculares mais afectados;
  • ·         Dar inicio ao processo de recuperação física;
Em termos gerais alongar no final da actividade física evitará um elevado número de possíveis lesões de índole muscular e tendinosa. 

Vamos todos, no fim de cada treino ou competição, fazer uns alongamentos