Barcelos a Correr



"A actividade física pode não dar mais anos de vida mas dá, com toda a certeza, mais vida aos Anos"


23 dezembro 2013

Corrida de S. Silvestre de Viana do Castelo

No sábado passado fiz, pela primeira vez, uma corrida de S. Silvestre. Claro que, ao invés da tradição, que deveria ser corrida na noite de passagem de ano, foi ao fim da tarde, já noite escura, com algum frio à mistura, mas muita vontade em fazer os 10km no melhor tempo possível. Acabei por fazer o melhor tempo de sempre aos dez km, uns, para mim, muito bons 43’:40’’ e sem qualquer sacrifício. Mas para a história da prova fica sem dúvida o excelente traçado que a organização preparou fruto, é claro, da própria geografia do terreno pois a prova desenrolou-se junto ao rio Lima, ali bem no centro da linda cidade de Viana o que proporciona um percurso com poucos declives. Foi pena a adesão não ser muita, mas para uma primeira edição e com corridas similares em quase todos os concelhos à volta de Viana, melhor era difícil. Penso, contudo, que se começa a exagerar no preço das inscrições para correr. Não sei se 10€ para correr 10km é boa política, mas…são muitas e variadas as provas com preços bem diferentes de umas para as outras e onde difere apenas num ou noutro pormenor nas ofertas finais. Esperemos para ver onde isto vai parar, só o tempo o dirá. Certo é que cada vez mais se vêm maiores e mais extensos pelotões de atletas em corridas de cariz popular. Só não gostaria que o preço das corridas fizesse com que muitos desses corredores que engrossam pelotões, deixassem de ir às provas por questões de ordem económicas. Por certo, começaremos a ter corridas de primeira, segunda e terceira classe, consoante os preços de inscrição e, por consequência, o tipo de atleta que nelas participa.

26 novembro 2013

Mais um Trail dos Amigos da Montanha

Depois de cumprir mais um trail, é tempo de fazer o balanço e estabelecer prioridades. Foi com enorme satisfação que terminei o Trail dos Amigos da Montanha que, tal como disse na mensagem anterior, tem aspetos únicos e tão próprios que o torna numa corrida totalmente diferente das restantes. A manhã estava fria, embora o sol já espreitasse, e a animação à partida já era muita. Na linha de partida, apesar de algumas centenas de atletas, ninguém se acotovelava, todos conversavam e de forma animada esperavam o sinal de partida. Os primeiros metros foram lentos mas logo se viu quem estava ali para ganhar. Foi interessante ter passado junto ao rio Cávado, em trilhos pouco conhecidos,tanto em Barcelinhos como em V.F.S.Pedro, num traçado difícil mas bem preparado. Os primeiros entraves começaram no primeiro cume. Percurso muito sinuoso e inclinado e com muita pedra solta, mas lá se foi ultrapassando. As dificuldades maiores surgiram no segundo e terceiro, em Vila Cova e Vilar do Monte, onde era difícil (ou pouco conveniente)ver o topo, tal a dificuldade em ultrapassar os obstáculos e subir, ou melhor, trepar. Para descer foi necessário travar muito e ver muito bem onde apoiar os pés para não ter percalços. Na parte final já ia sentindo alguma cãibras, mas nada que me impedisse de chegar satisfeito e sentir que deixei para trás 30km de montes e vales, penhascos e terrenos ensopados tal como tinha planeado. Estou grato aos Amigos da Montanha por, mais uma vez, levar a efeito um evento de grande envergadura logística e que, de certeza, deixa de inveja muitos que gostariam de ter aquela capacidade de mobilizadora e organizativa. Um bem haja a todos os que, de uma ou outra forma tornaram possível este evento!

10 novembro 2013

Corrida de Trail ou de Estrada...

A propósito da minha próxima participação no Trail dos Amigos da Montanha, muito me têm questionado o facto de preterir a Maratona a favor do trail. Contudo, na minha opinião, existem razões bastante óbvias que, nos últimos anos, têm levado muita gente a experimentar e engrossar o pelotão das muitas provas de trail que já se fazem pelo país fora. Para começar, parece-me existir bastante menos o espírito competitivo do que nas restantes provas de atletismo, mesmo de cariz popular. Enganem-se aqueles que pensam que não há luta para vencer, é claro que sim, mas a maioria vê no trail uma forma diferentes de convívio e de fazer atividade física. O contacto com a natureza é permanente, percorre-se montes e vales, atravessam-se linhas de água e há sempre tempo para desfrutar de uma bela vista no alto de qualquer monte, que sempre existe e recolhem-se belas imagens e fotos bastante peculiares e que só eventos desportivos desta natureza o permitem. Será, também, por estes motivos que, cada vez mais se faz mais provas de trail. Mesmo com distâncias bem longas, muitos dos percursos são feitos a passo, principalmente nas muitas subidas empinadas e é aqui que o espírito de camaradagem está mais presente. Há sempre uma voz amiga, um pequeno empurrão para a frente, uma mão que evita e ajuda a superar uma eminente queda. Os pisos são na sua maioria em terra, com muitas pedras soltas e cursos de água que lá se vão passando com maior ou menor dificuldade. Apesar de tudo julgo ser bastante mais atrativo correr uma prova de trail em vez de uma maratona. Na minha opinião, a par das corridas de btt, o trail é das atividades de desporto aventura aquele que teve maior progressão em número de provas e de participantes em Portugal.

26 outubro 2013

Desporto deixa de ser "bandeira" da edilidade Barcelense

Nos últimos 3 a 4 anos a autarquia Barcelense agarrou com muito empenho e, verdade seja dita, com bastante propósito, a bandeira do desporto. Várias foram as atividades desenvolvidas, promovidas ou apoiadas que coloriram com sucesso diferentes locais do concelho e permitiram que muitas dezenas de pessoas praticassem ou, pelo menos, presenciassem eventos de carácter desportivo ou lúdico-desportivo. Foram apoiados clubes com atividade visível e/ou proeminente que levaram a que, por um lado, se diversificasse o leque dessas atividades e por outro, aumentasse o número daqueles que através da prática de exercício físico, queiram melhor a ssaúde física e psiquica. O exemplo mais flagrante é o número de praticantes de corrida continua e/ou caminhada que existem em Barcelos. A melhoria das condições do parque na cidade e o arrastar de pessoas através do exemplo dado por aqueles que, diariamente, e à já muitos anos, fazem da corrida a sua atividade física regular, são disso exemplo. Certo é que, neste momento, parece-me existir um esquecimento ou desinteresse da autarquia no apoio a estas e outras práticas físicas. Veja-se só o estado lastimoso do piso do parque da nossa cidade. Só quem está lá diariamente e percorre o espaço é que o sabe. Claro que quém vai ao pavilhão desportivo não se apercebe da perigosidade do piso à volta, pois não corre ou caminha lá. O mesmo parque da cidade, e de á uns meses a esta parte, a partir das 17:30, mais parece um parque de estacionamento público, tal é o número de veículos que estão aparcados, dificultando a vida a quem corre e caminha no espaço. Seria bom que alguém com responsabilidade, olhasse o espaço com alguma seriedade e vontade de ver. Com uma ligeira intervenção alterava-se tudo. Haja vontade.

04 outubro 2013

Os "jovens" atletas acima dos cinquenta

Quase todos os dias me questiono sobre os benefícios ou não da prática desportiva para lá dos cinquenta anos. É claro que as motivações e os porquês dessa prática, muitas vezes, de forma intensa diferem de uns para os outros. As razões poderão ser várias, desde o prolongar a prática iniciada em jovens, até ao escape da ociosidade em sequência da entrada na reforma. O grande problema poderá ser na intensidade de esforço que muitas vezes é sujeito o organismo desses mesmos “jovens” atletas. Não raras vezes vejo ciclistas de cinquenta e mais anos a fazerem percursos de cento e muitos quilómetros a ritmos que mais parecem de ciclistas em prova. São cada vez mais aqueles que participam em provas de BTT, com níveis de exigência física e técnica muito elevados e onde se vêm esses ciclistas a chegarem ao fim em total exaustão. Ao nível da corrida, a que estou directamente ligado, vejo atletas com 2, 3 ou 4 anos de treinos e na casa dos cinquenta anos, a fazerem todo o tipo de treino que se aplicaria a um jovem em idade competitiva, e sem olharem a qualquer tipo de restrições ou cuidados. Claro que me sinto bastante feliz por ver cada vez mais gente a fazer actividade física e desportiva e principalmente ao ar livre. Não sei é até que ponto não se está a ultrapassar limites, pois o esforço a que estão a submeter o coração está, muitas vezes, acima do que o mesmo está preparado. Muitos desses atletas não têm passado desportivo e treino que lhes permita suportar essa intensidade. Há muitos anos um médico ligado à organização de uma das muitas maratonas nos Estados Unidos, respondeu desta forma, à questão colocada sobre se não estava preocupado pelo facto de muitos dos participantes dessa maratona não terem nenhum controlo médico, “se por acaso morrer um participante na maratona, ao ver os milhares que nela participam, só por si já é mais relevante do que a possível perda por essa morte”.

25 setembro 2013

Venham as eleições...

Em época de eleições autarquicas e vendo a “figura” que muitos dos protagonistas em campanha e outros menos protagonistas, mas que esperam sempre por algo do que vai sobrar, isto no caso de vencerem, fico boquiaberto ao ver gente sem escrúpulos, de uma hipocrisia bacoca que me dão muito que pensar. São sorrisinhos, beijos e abraços em tudo o que mexe. De bandeirinhas na mão ou no carro, embora alguns, mais tímidos ou que tem um pé de cada lado, estão sempre na última fila e de preferência longe para não serem vistos. Com os seus carros percorrem tudo o que é lugar qual peregrino em busca da salvação, buzinando tanto ou mais do que quando o seu clube é campeão. Será que esta gente pensa que por vir a tirar um ou outro dividendo tudo lhes serve de motivo para se virarem do avesso? Claro que daqui a uns meses, poucos, vencedores e vencidos já estão acomodados à sua situação de vida e tudo passa, esperando por uma próxima oportunidade ou então desfrutando daquilo que lhes tocou. Contudo, nem uns nem outros deixam de ser apontados e vistos como os pregadores e seguidores de algo que nem eles sabem como e porquê defendem, sabem, isso sim, que querem atingir algo memo que para tal tenham que trepar sobre alguém empurrando-o para baixo, bem para baixo, se possível espezinhá-lo. Ao ver todo este espectáculo deprimente vem-me a memória o meu avô e o que me dizia dos políticos da sua época, “com esta gente nem de mal nem de bem, é estar sempre longe mas sempre atento”. Um dia muita desta gente, pelo menos aqueles que pensam, verão que tudo foi efémero, pouco lhes valeu. Ganharam algo mais material e algum poder mas perderam o maior dos valores a dignidade, essa não se veste de falsidade, de ganância nem de hipocrisia. Venham as eleições…

23 setembro 2013

Meia Maratona de Guimarães!...mas que conquista!!!

Ontem tive a meia maratona mais sofrida que alguma vez fiz. Sabia que com aquele calor não seria fácil, contudo nunca pensei sofrer tanto. O percurso algo desnivelado, também não facilitou. No final desta Meia Maratona de Guimarães, só se ouvia dizer “aqui nunca mais”, tais foram as dificuldades do percurso, somadas ao calor sufocante que se fez sentir. Mas não serve de desculpa, pois desde a meia de Viana do castelo, em Janeiro, nunca mais fiz uma prova em condições. Não sei se por cansaço físico se psíquico, certo é que mesmo com treinos normais, embora menos intensos e mais curtos, não encontro uma explicação para estas dificuldades neste últimos meses. Na meia de ontem, então, foi terrível. Cheguei ao fim sem forças e com um tempo de 2:02, bastante longe das marcas normais que sempre tenho feito, entre a 1:38 e a 1:43. É claro que vi muita gente a fraquejar ainda mais que eu, mas isso não me serve de desculpa. Terei que repensar o treino e analisar muito bem a minha saúde física para ver se as coisas, pelo menos, me permitam fazer umas corridas sem dificuldades de maior.

01 setembro 2013

Grande Prémio de Atletismo Nossa Senhora das Dores, em Alvelos, Barcelos

Depois de alguns meses sem fazer qualquer prova, chegou a hora de voltar à estrada. Uma pequena prova de 8 Km, para recomeçar não foi nada mau. Estava uma manhã de bastante calor, mas com muita vontade de todos aqueles que aderiram a esta corrida popular, no âmbito de uma das muitas festas que se celebram durante este mês de agosto aqui o Minho. Tudo estava organizado a preceito e não faltaram os comes e bebes a que todos os participantes tiveram direito. Prémios foram muitos e diversos, desde garrafas de vinho, t/shirts, água à discrição, sumos variados e até cerveja para aqueles mais afoitos e que não dispensam uma boa bem fresquinha num dia de calor. Quanto ao nível da prova, posso dizer que muitas corridas com outro calendário e mais conhecidas, não conseguem ter atletas de tamanha nomeada como os que hoje correram em Alvelos. Fora da corrida, mas na entrega dos prémios estiveram ainda outros colossos do atletismo nacional, como a Fernanda Ribeiro e Jéssica Augusto. Parabéns à organização e a todos os que colaboraram e permitiram tal êxito.

18 julho 2013

Barcelos tem escolas de milhões mas... opta pelos tostões

Barcelos, a exemplos de muitos outros concelhos deste país, está a viver uma realidade na educação que de lógica pouco ou nada tem. Construíram-se nos últimos dois anos ou estão em fase terminal de construção vários centros escolares e duas grandes escolas para o terceiro ciclo e secundário. Foram investidos milhões de euros, dinheiro dos nossos impostos, mas continuam a coexistir muitas outras escolas onde os alunos e professores sofrem a bom sofrer, por diferentes razões, para suportarem lá as suas horas de estudo ou trabalho. Continuam, sei lá por que carga de água, a arrastar-se no tempo edifícios sem condições só porque as suas direcções, políticos ou outros exercem pressão para que essas escolas se mantenham. Por outro lado o estado continua a estabelecer contratos programa com escolas privadas que, como será lógico e natural, existem para dar lucro a alguém, estão bem perto de outras publicas e com recursos livres e pagos por todos. Numa época de crise, onde não se vislumbra luz ao fundo do túnel, não será razoável vermos escolas novas, bem apetrechadas, com recursos vários e pagos por todos, a ficarem às moscas e ao lado muitos outros estabelecimentos sem condições, velhos, a resistirem por meros caprichos de alguns políticos e interessados que apenas vêm os interesses pessoais à frente do interesse do colectivo.

12 julho 2013

Férias...e agora?

Iniciado o período de férias escolares chega, começa, também, um problema para todos os pais. Encontrar uma ocupação segura para os seus filhos. Num tempo de crise, onde o emprego é um bem raro e que tem que ser bem preservado, os pais têm que ser criativos nas soluções a encontrar para ter os filhos bem ocupados. Os avós voltaram a ser uma solução útil e bem económica, mas que não é para todos. As associações de pais, nos diferentes espaços educativos são, não raras exceções, a alternativa que pode levar à ocupação integral dos jovens até que os pais tenham férias e, em muitos locais, até iniciarem o novo ano escolar. As autarquias, associações de moradores, ginásios, clubes, associações humanitárias e até paróquias, são soluções, com o seu preço, dependendo do que oferecem e do tempo de permanência, que os pais vão agarrando à medida do seu orçamento. Porém, tem-se, de certa forma, fechado os olhos a esta atividade económica, capaz de, em alguns casos, movimentar centenas de milhares de euros ao ano. Certo que o estado afasta-se cada vez mais desta responsabilidade social, mas convém olhar de frente para que, um dia, não seja tarde. Há sempre um mínimo que é preciso exigir. Higiene e segurança, controlo de qualidade, formação dos animadores, vistoria dos espaços e materiais usados, seguro para os participantes, entre outros.

16 junho 2013

Color Run é atividade física (bem) diferente

Diz-se que os portugueses são deprimidos, tristes e dados a poucas folias, tantas têm sido as pancadas que têm levado. Contudo, no sábado tive a oportunidade de participar num evento diferente onde a alegria, a diversão, o puro convívio foram o principal mote para tudo o resto. A atividade física também é isto, alegria, muita diversão, alguma criatividade à mistura são ingredientes que no seu conjunto resultaram numa tarde diferente. Muito pó, muita tinta, muita água e…o que não chegou para desanimar e afastar toda aquela multidão. Color Run foi sinónimo de atividade física diferente, de calor humano e muita, muita diversão. Parabéns pelo evento, parabéns à cidade de Braga e, acima de tudo, parabéns a toda aquela imensidão de gente que de vários locais do país se deslocou a Braga para uma corrida diferente.

21 maio 2013

Como melhorar o nosso Gil...

Quem no domingo passado foi ao Estádio Cidade de Barcelos ver o jogo Gil Vicente com o Estoril pode verificar várias coisas à volta de um só jogo. Começou por aperceber-se logo à entrada, de uma campanha de angariação de verbas da APACI que, pelo que pude ver, terá sido satisfatória. Lá dentro não passou despercebida uma claque de apoio ao Gil onde os intervenientes levantavam cada um uma placa onde, no seu conjunto, podia ler-se a Escola Secundária de Barcelos apoia o Gil. Ao lado uma outra tarja dizia APACI apoia o Gil. Coisa simples, pode dizer-se, mas significativas tal eram os comentários à minha volta onde pude ouvir: é pena não virem mais escolas e instituições pois davam maior colorido e apoio à equipa. É preciso trazer as escolas ao estádio, dar condições, fazer protocolos e todos ficam a ganhar. Claro que o resultado não foi o melhor mas, contudo, registo o facto de no final, ao contrário de outros jogos, os adeptos, apesar de descontentes com o resultado e a exibição, não terem assobiado a equipa. Hoje soube que o treinador não fica na próxima época, o que até acho normal. Mas, penso eu, não chega pois seria preciso mudar muita coisa no clube. Ao nível das classes mais jovens os resultados têm sido um desastre. E não se desculpem com más condições. Há muitos clubes com as mesma e até piores condições e resultados surpreendente, vejam o Rio Ave, o Varzim ou Leixões, só para indicar alguns. Repensem a estrutura do clube. Não chega mudar as moscas…

12 maio 2013

O prazer da corrida, desta vez, em Cortegaça...

Terminada que está mais uma meia maratona, desta vez, a de Cortegaça, é tempo de fazer um balanço que começando pelo fim, o geral, posso dizer que foi positivo. O dia estava magnífico, um sol bem brilhante, temperatura amena, ligeira brisa e um percurso sempre bem perto da natureza, são tudo ingredientes que satisfazem quem gosta da corrida de lazer. Pena é que ao longo do percurso não exista publico, apenas uns caminheiros que fazem os seus passeios dominicais e alguns, bastantes até, ciclistas que passam num e noutro sentido sem nunca perturbar quem corre. Pessoalmente a corrida não me correu muito bem, senti bastantes dificuldades durante todo o percurso, talvez fruto do passeio de BTT do dia anterior e também pelo facto de ter sentido nas últimas semanas algumas dores no tendão de “aquiles” do lado direito. Contudo, terminei e convivi com muitos habituais parceiros das corridas.

11 maio 2013

II Passeio de BTT da Escola Secundária de Barcelos

Realizou-se hoje, dia 11 de maio, o II Passeio de BTT da Escola Secundária de Barcelos. À hora marcada, 8:45h, lá estavam os aventureiros com as suas bicicletas e munidos do seu lanche não fosse a fraqueza trair alguém. Além dos professores organizadores (de Geografia e de Educação Física) contamos com alunos do 3ºciclo, pais e funcionários. O passeio iniciou-se junto à escola, passou junto à Camara Municipal, Fonte de Baixo, Bairro da Misericórdia, Lugar do Olhal, percorrendo os caminhos até Mariz o mais próximo possível do Rio Cávado. Em Mariz, na sua praia fluvial, fez-se uma pequena paragem para reagrupar e lancharem. Uns ainda foram até Perelhal e, por volta das 11h iniciou-se o caminho de regresso. Terminou cerca das 12:30h no mesmo local da partida, a escola. Penso que todos ficaram satisfeitos e prontos para nova aventura a efectuar no próximo ano que poderá ter um diferente figurino.

25 abril 2013

Eventos (muitos) e os pagadores de promessas...

Com o arrastar da crise e o aumento das dificuldades, cada vez vemos os profissionais da Educação Física e do Desporto a embarcar em jogadas que os levam a dar o ”corpo ao manifesto” a troco de quase nada e/ou de uma efémera promessa que poderá, ou não, produzir efeito nos próximos tempos. O aproximar de eleições autárquicas levam os diferentes candidatos e principalmente os que estão no poder a promover um número desmesurado de eventos de cariz desportivo, lazer e de promoção da saúde física em que esses profissionais não têm horas de descanso, tal é o número de solicitações. O engraçado é que, na sua maioria, passam–se três anos em que tudo anda em banho maria, a fazer que faz, não se vê dinheiro para a promoção de verdadeiros eventos desportivos e de repente, como se tudo mude por obra e graça de alguém, esse dinheiro nasce. É vê-los a aparecer em tudo que é evento, a distribuir tudo e mais alguma coisa passando, até, por cima das mais elementares regras do bom senso. Por isso meus amigos tenham cuidado, estejam atentos, pois esses virtuosos políticos estão tão preocupados com a vossa situação como o vampiro da sua presa. É usar e deitar fora.

08 abril 2013

Barcelos na rota das boas corridas de Trail

O fim-de-semana de 6 e 7 de abril proporcionou dois eventos desportivos a Barcelos que, pela sua originalidade ou, pelo menos, pouca visibilidade que têm, permitiram divulgar e proporcionar atividade intensa e radical pouco vistas. A primeira, Trail Urbano, percorreu ruas, ruelas, escadarias e até o interior de uma escola (secundária de Barcelos) dando assim a conhecer um Barcelos menos comum. A segunda, a Meia Maratona de Montanha (monte da Franqueira, em Barcelos) onde havia de tudo, asfalto, empedrado, pedra e terra solta, água, lama, grandes declives, tudo isto temperado com chuva e frio, entre outros que permitiram a todos os que participaram uma manhã de desporto bem passada, se bem que fatigante, mas muito saborosa e que só quem participa nestes eventos é capaz sentir. Muitos são os que, por esta ou por aquela razão, criticam o que de menos bem correu, mas poucos o fazem para agradecer e enaltecer os que levantaram e arcaram com a responsabilidade de avançar com a organização. Criticar é sempre mais fácil que fazer, agir é muito mais difícil que reagir, por isso, os meus parabéns ao Àguias de Alvelos, pela organização, à Escola Secundária de Barcelos e aos professores que se disponibilizaram e um bem-haja ao João Fernandes pelas muitas horas que disponibilizou para que tudo corresse como correu, isto é, bem.

06 março 2013

O Desporto pode ser exemplo de integração

Hoje fui agradavelmente surpreendido com um artigo do Jornal desportivo Record. Normalmente ligo pouco às notícias dos jornais desportivos ou por considerar serem tendenciosas e com noticias alicerçadas em aspetos pouco credíveis ou por serem bastante bombásticas para impressionar determinada franja de leitores. O Record do dia 6 de março de 2013, tem uma página dedicada ao futebol jovem, neste caso do Anadia. Até aqui tudo normal, só que essa notícia é de um jovem autista de nome Pedro Fernando que, por gostar muito de futebol, foi integrado na equipa sub-15 do Anadia, que está a disputar o campeonato Nacional da 2ª Divisão daquele escalão. Num dos últimos jogos o seu treinador, João Almeida, deu aquela prenda que tanto esperava, entrou no jogo e fez os últimos 10 minutos do mesmo. Acreditem que fiquei sensibilizado ao ponto de me virem as lágrimas aos olhos. Ainda bem que há gente boa e com valores neste país mesmo em crise e que sabem separar águas e permitir momentos de felicidade a pessoas, já de si pouco bafejadas da sorte. Parabéns ao Jornalista do Record, Tiago Almeida, pelo artigo optar por algo que não lhe trás muitos leitores, parabéns ao treinador João Almeida pela felicidade com soube presentear este jovem, parabéns ao Anadia por permitir a entrada deste jovem na equipa. Um bem haja a todos eles!

03 março 2013

Parabéns Sara Moreira...

Esta vitória é tua e saboreia-a não te deixes iludir por palmadinhas de circunstância. Nada que não estivesse-mos à espera contudo, há sempre imprevistos que numa corrida podem acontecer, Sara Moreira acaba de dar uma alegria a todos os portugueses. Com uma corrida bem trabalhada de principio ao fim, terminou a prova com substancial avanço às demais concorrentes. Numa fase em que as vitórias portuguesas têm sido escassas, é bom para o nosso ego ver a bandeira no ponto mais alto. Espero não ver nos próximos dias alguém querer recolher os louros desta vitória, que é incondicionalmente da Sara. É comum vermos políticos nacionais, desportistas de sofá e candidatos a lugares autárquicos, encostarem-se nesta hora de vitorias. Estaremos atentos e aqui para ver!

24 fevereiro 2013

Ser do Sporting...!

Todos somos aquilo que nos ensinaram e educaram. O amor clubistico é, se calhar, o exemplo mais prático desta situação. Somos aquilo que a nossa família nos ensinou. Na religião, na politica e clube do coração, entre outros, seguimos a linha que nos trilharam, salvo muito raras excepções. Por vezes sofre-se dessas opções. Ser do Sporting, neste momento, é ser alguém que sabe sofrer e até resignar-se com tanto infortúnio e alguma (muita) aselhice. É inevitável comparar aquilo que se faz nos outros grandes clubes e sua forma de atuar. Há, parece-me, mais profissionalismo, são mais assertivos e muita menos divergência nas ações e atividades. No Sporting parece-me existir muita gente a opinar e até mandar, sem se saber bem como e com que finalidade. Um pequeno exemplo dessa desorganização foi-me relatado no último jogo do Sporting com o Gil Vicente. Foi-me dito que no mesmo estádio, o Porto e o Benfica, quando lá jogaram, tinham na tribuna presidencial, apenas o presidente e dois ou três elementos da SAD. O Sporting tinha o espaço invadido por elementos que ninguém sabe de onde eram, familiares e outros, revelando desnorte, descrédito e pequenez. Até nisto estamos mal!

17 fevereiro 2013

O professor, o pároco e o médico,...a trilogia do respeito

Ainda tenho presente a imagem da minha professora da escola primária. Bonita, voz firme, arranjada a preceito mas, achava eu, distante. Ainda hoje a vejo e sinto saudades, não do que vivi, já passou, mas do respeito que impunha sem o exigir. Lembro-me que brincávamos sem nos maltratar mas, também, com alguma criatividade e astúcia normal para crianças com 7/8 anos. Não havia grandes berros nem muitas imposições tempestuosas, as regras quase que estavam marcadas no nosso pensamento ao entrar na escola. Por vezes, lá se ouvia um gemido de uma ou outra reguada ou até palmada por algo menos bem conseguido mas ficava por ali, pois se o sucedido chegasse a casa o resultado poderia ser mais doloroso. O respeito que tínhamos pelo professor só se igualava ao que era guardado ao pároco e ao sr. Doutor quando este ia fazer um qualquer domicilio a alguém bastante doente. Que saudades que eu sinto desse tempo, do respeito que as pessoas tinham por alguém que lhes prestava um serviço da maior relevancia para toda a aldeia. Volvidas algumas décadas nem uns nem outros são respeitados como merecem, pelo contrário, hoje é o próprio poder politico a assumir e colocar-se na dianteira ao desrespeitar aquela trilogia, antes sagrada e hoje, se calhar, maldita, tantas são as ofensivas do poder contra a classe docente e outras.

03 fevereiro 2013

Desporto Escolar da ES Barcelos em atividade

Depois de um período inteiro (1ºperíodo) de treinos e sem competições, estas tiveram inicio no segundo fim de semana de janeiro. Relativamente às equipas da Escola Secundária de Barcelos e no Futsal, as primeiras jornadas decorreram na EB de Lijó (INI-Masc) e na nossa escola (JUV-Masc). Até este fim de semana já se disputaram três jornadas nos iniciados e duas no Juvenis, com estes últimos a deslocarem-se a Guimarães. A equipa de Basquetebol (INI-Fem) fez este fim de semana a sua primeira jornada. Os resultados desportivos não têm sido os melhores, mas o empenho, dedicação e desportivismo, esses, têm sido brilhantes. Gostaria apenas de deixar aqui uma pequena nota/reparo para este tipo de jornadas em que, muitas vezes, como é o caso da equipa de Futsal JUV-Masc, que fazem deslocações de quase uma hora de caminho, com gastos avultados em transporte(idas a Guimarães, Fafe, Celorico ou outras) e o proveito acaba por ser menor, pois os alunos passam muito tempo fora de casa, numa altura em que as temperaturas são baixas e deslocações a iniciarem-se muito cedo, faz com que muitos alunos abdiquem dessas deslocações. De resto, tudo bem, venham os próximos jogos.

20 janeiro 2013

A primeira meia maratona de 2013

Num dia de inverno rigoroso, decorreu a Meia Maratona Manuela Machado, tal como sempre, com muita gente a falar espanhol. A chuva não parou. Desde o tiro de partida até ao fim esteve sempre a chover. Senti algum frio, com as mãos a gelarem-se e só com o banho quente em casa me senti melhor.O percurso este ano tinha uma ligeira alteração. Na parte final não subia e tinha-se quase durante toda a prova a visão dos atletas que passavam em sentido contrário. Achei o percurso mais interessante. Tal como tinha dito aos meus colegas de corrida no inicio, fiz 1:40, marca que estava dentro das previsões (entre 1:40 e 1:43). Fui capaz de manter o mesmo ritmo durante toda a prova. Senti apenas um ligeiro cansaço no último quilometro mas nada de sacrifícios.

02 janeiro 2013

A minha próxima corrida

Tal como a maioria dos atletas amadores e que, como eu, correm por prazer era suposto ter feito alguma das muitas corridas de estrada que têm surgido nas últimas semanas. Entre elas, as muitas corridas de S. Silvestre que proliferaram um pouco por todo o país. Mas não. O meu calendário é outro. Corro em função do meu prazer e para ter prazer só corro, em provas, quando me apetece e encontro alguma razão forte para o fazer. Como tal a próxima prova, se nada houver em contrário, será a Meia Maratona Manuela Machada, em fins deste mês de Janeiro. Treinos, tenho feito alguns, ao sabor da vontade e das pernas. Assim, depois do trail dos amigos da montanha, em novembro último, viana deverá ser o local da minha próxima aventura de corrida. Claro que para quem já fez aquela corrida, quer repetir. O ambiente fresco (estamos em janeiro), o percurso, a gentileza daquela gente, são tudo ingredientes que faz voltar todo aquele que lá esteve.