Barcelos a Correr



"A actividade física pode não dar mais anos de vida mas dá, com toda a certeza, mais vida aos Anos"


18 julho 2013

Barcelos tem escolas de milhões mas... opta pelos tostões

Barcelos, a exemplos de muitos outros concelhos deste país, está a viver uma realidade na educação que de lógica pouco ou nada tem. Construíram-se nos últimos dois anos ou estão em fase terminal de construção vários centros escolares e duas grandes escolas para o terceiro ciclo e secundário. Foram investidos milhões de euros, dinheiro dos nossos impostos, mas continuam a coexistir muitas outras escolas onde os alunos e professores sofrem a bom sofrer, por diferentes razões, para suportarem lá as suas horas de estudo ou trabalho. Continuam, sei lá por que carga de água, a arrastar-se no tempo edifícios sem condições só porque as suas direcções, políticos ou outros exercem pressão para que essas escolas se mantenham. Por outro lado o estado continua a estabelecer contratos programa com escolas privadas que, como será lógico e natural, existem para dar lucro a alguém, estão bem perto de outras publicas e com recursos livres e pagos por todos. Numa época de crise, onde não se vislumbra luz ao fundo do túnel, não será razoável vermos escolas novas, bem apetrechadas, com recursos vários e pagos por todos, a ficarem às moscas e ao lado muitos outros estabelecimentos sem condições, velhos, a resistirem por meros caprichos de alguns políticos e interessados que apenas vêm os interesses pessoais à frente do interesse do colectivo.

12 julho 2013

Férias...e agora?

Iniciado o período de férias escolares chega, começa, também, um problema para todos os pais. Encontrar uma ocupação segura para os seus filhos. Num tempo de crise, onde o emprego é um bem raro e que tem que ser bem preservado, os pais têm que ser criativos nas soluções a encontrar para ter os filhos bem ocupados. Os avós voltaram a ser uma solução útil e bem económica, mas que não é para todos. As associações de pais, nos diferentes espaços educativos são, não raras exceções, a alternativa que pode levar à ocupação integral dos jovens até que os pais tenham férias e, em muitos locais, até iniciarem o novo ano escolar. As autarquias, associações de moradores, ginásios, clubes, associações humanitárias e até paróquias, são soluções, com o seu preço, dependendo do que oferecem e do tempo de permanência, que os pais vão agarrando à medida do seu orçamento. Porém, tem-se, de certa forma, fechado os olhos a esta atividade económica, capaz de, em alguns casos, movimentar centenas de milhares de euros ao ano. Certo que o estado afasta-se cada vez mais desta responsabilidade social, mas convém olhar de frente para que, um dia, não seja tarde. Há sempre um mínimo que é preciso exigir. Higiene e segurança, controlo de qualidade, formação dos animadores, vistoria dos espaços e materiais usados, seguro para os participantes, entre outros.